domingo, 27 de julho de 2014

Inovação princípio dos media





A inovação faz falta a todas as esferas do conhecimento, de acordo com Rogers e Shoemaker (1971). Uma nova ideia, nova prática, ou novo material a ser utilizado em determinado processo, a descreve com rigor.

Na gestão, vista como o conjunto de tarefas que procuram garantir o destino eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização a fim de serem atingidos os objectivos pré-determinados, a criação de algo novo, garante a permanência no mercado, de todo o tipo de Empresa.



À revista Exame, nº 272 de Dezembro de 2006, o parceiro de Kjill Nordstrom, na escrita dos livros: Karaoke, Capitalism e funky business, Jonas Ridderstrale argumentou a base da sua descoberta, com algumas declarações, que demonstram as implicações da inovação na gestão:1º “inovar é a única forma de fazer dinheiro”;  2º “o sucesso tem de ser baseado em cada talento”.
 
Perguntas Chave para gestores

Para um dos pensadores mais influentes do mundo e professor da Ashridge Business School; Jonas Ridderstrale, “quem não tem resposta para estas questões, não tem noção do contexto em que opera”: 1º  “quem sou eu como empresa?”;  2º “ porque valores me rejo?”; 3º “em que negócio estou?”;  4º “para onde quero ir?”Ridderstrale, já em 2006, tinha chegado à conclusão que na velha economia se operava segundo princípios de eficiência e produtividade; e não de inovação.
 
O professor de gestão sublinha que “tudo deve começar pelo recrutamento”, uma vez que se “contratam pessoas pelas capacidades técnicas” e só depois, é que se as treina, em atitude.

Reter talentos

Jonas Ridderstrale de nacionalidade sueca afirma “que as pessoas não abandonam empresas, mas, maus chefes”. É que se um líder “acha que trabalha com pessoas sem talento, falhou”.

Os media que como empresas devem apresentar um produto de qualidade, que inclua no seu processo de elaboração, a responsabilidade social, podem ser enquadrados, no alvo da objectiva do professor Jonas Ridderstrale.

O aspecto introdução de novidade é fundamental, para que não se assista ao mero reproduzir de um mesmo conteúdo, em medium da mesma família, como se tem notado, com mais frequência, nas rádios.


Reflexão do som

A impressão que fica, é que os estudos de audiência não tem sido realizados, para se saber, se de facto, a repetição de certos programas; é do agrado de quem houve.
Há exemplos como: o serviço de trânsito e os espaços em que se toca normalmente música ouvida em ambiente de festa. Estes últimos, de sexta a sábado à noite, ocupam  90% do tempo de antena das rádios de Luanda.
 
Quanto  ao serviço de trânsito, começou numa rádio, mas agora, parece um disco de vinil partido, que ecoa por todas as outras. Vai daí a necessidade de aplicar aquele princípio, ao qual baptizamos, de Jonas. Que nos alerta para o facto de tudo começar pelo recrutamento.

É que se há anos atrás, o que contava para as empresas eram a eficiência e a produtividade, depois da revelação do homeme de nome bíblico, a criatividade e a atitude são o marco da liderança.

Sorte nossa, que os princípios aqui designados de: Jonas, abrangem tanto as empresas públicas, como as privadas da comunicação social. O que facilita reunir argumentos suficientes para repudiar afirmações preconceituosas como: “já não há mais nada para inventar! Porque tudo já foi inventado!”.

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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ruido fora da Lei




Um assassino chamado: ruído, está a ceifar vidas inocentes, todos os dias na cidade capital, ao estimular doenças, que muitas pessoas menosprezam, principalmente, por não as poderem ver, e outras causas, que ficam para reflexões, em tema diferente.


A lista é longa e inclui a hipertensão, insónia, agressividade, irritabilidade, baixa capacidade de trabalho e rendimento escolar, depressão, dores de cabeça, assim como, falta de concentração.

Foi o director científico e pedagógico do Hospital Josina Machel, o Doutor, Matuba Filipe, que desmascarou esse homicida à sociedade luandense, que teve também a oportunidade de ter sido, um ano antes, em 2007 alertada dos seus sinistros efeitos, pela psicológa, Margarida Marques. Quando disse que o barulho em muita quantidade, altera o sentido auditivo, desgasta e conduz a perda de sensibilidade.


Estes alarmes tiveram impacto, apenas no dia em que ocorreram, pois a proporção do som de música, em níveis assustadores, a que somos a qualquer momento, submetidos, supera, a iniciativa de educar, no que respeita aos efeitos nocivos do som, da música alta.

Em Angola, a música em som elevado, está agrupada às transgressões administrativas, o que tem gerado, acções policiais, que passam por conselhos para reduzir o seu volume, apreensões de aparelhos, e multas, em troca da devolução dos mesmos.

As autorizações para realização de actividades culturais são muitas vezes fiscalizadas pelas administrações municipais, e pedidas ao Ministério da Cultura. Se, se detectarem eventos à margem da documentação exigida, respostas, como o cancelamento, tem sido a saída para os casos.

O retrato da dinâmica da música alta, começa na rua, na periferia, ou no centro, onde colunas de tamanho intimidatório, emitem sons em volume assustador. Não há nenhum dia da semana que escape. Os carros que estacionam nalgum local, abrem as suas portas, e eis que o som elevado de música, chega aos nossos ouvidos, num emaranhado, porque se outros automóveis se juntarem ao primeiro, cada um toca a sua música, em volume de rebentar com os tímpanos.

A expressão, "a qualquer hora do dia", significa, que há pessoas a quem se lhes apetece ouvir música alta, a partir das 3 horas da manhã e todos os dias.Em frente a lojas, para promover produtos, nas lanchonetes, nos táxis, onde quer que se vá, há som alto de música de todas as características, às vezes, com umas vozes guturais de fundo, a gritar: “DJ…Fulano de tal!”.

Até nos pátios das escolas, o fenómeno já se pode verificar, sem esquecer os promotores de festas de quintal. É que, seja qual for a actividade, o som de música alta, não pode falhar! Nos óbitos, a música alta, também já toca!….e agora então que os velórios duram mais de 7 dias….é de imaginar…a quantidade de barulho, que eventualmente se produza aí!

Nos locais de serviço, o funcionário levanta o som do plasma, e lá vai o ambiente ao ritmo do que vier a calhar, que pode ser um KU DURU, ou HOUSE MUSIC, a maneira de exibição, porque só o som estridente, é capaz de captar atenções!

À propósito, no passeio da rua em frente ao trópico, havia música que parecia oscilar com o vento, que irritante! Ía se ouvindo e todos procuravam saber, de onde vinha…hó! Não é que um deficiente físico,transportava um rádio de fabrico chinês, pendurado ao pescoço, a tocar música fanhosa?
Nem pensar em se querer tirar a liberdade de alguém. Análogamente, o que pensou na lei contra o fumo em locais públicos, considerou o seu direito de não ser morto, pelo fumo dos outros. Cremos que o direito à vida, é fundamental, então há responsabilidades a pedir! Está em causa a violação da paz social!

A lei de base do ambiente aprovada em 1998, costuma arbitrar a ausência de uma lei específica sobre o ruído, de acordo com o jurista do Ministério do Ambiente, Miranda Kiala, em entrevista a um jornal do país.

Pena que os números ainda não possam falar, para que possamos aferir por estatística, quantos são os atingidos, e com esses dados, procurar pela saída.

Se os agentes, fossem submetidos a processos judiciais, seriam melhor disciplinados, com sanções à medida, e direito à defesa.

Criar locais adequados com equipamento antí-propagação de som, que podesse ser utilizado para festas e outras actividades de lazer, que dariam ao Estado, algumas receitas, em impostos.Seria muito bom para todos. Há por aí, quem tenha ideias além destas e que tem conseguido raciocinar, num lugar ameno, a que cada um, tem direito!

mice2twins@yahoo.co.uk

sábado, 12 de julho de 2014

Canto de rua



Para atrair fundos, no dia 11 de Julho, o cantor e compositor Filipenses, desconhecido do grande público, escolheu um dos passeios da rua Amílcar Cabral, para fazer o seu ensaio.

Mas, todos os dias, entre as 7 e as 8 horas da manhã, quando parte do Cacuaco, Filipenses elege um lugar específico para fazer o seu espectáculo, depois de descer do táxi.

Com a viola ao colo, o jovem de 23 anos, prevê que o seu disco venha a intitular-se: “entre a fé e o amor”, a primeira utilizada como força de vontade para estar na rua, e o sentimento, como tempo dedicado a arte musical, que já somou, um ano e seis meses.

Vai avançar com o projecto de gravação a partir de: “gravações do bairro”, com o dinheiro que já tem e que não quis revelar a importância, da qual subtrai algum, sem fazer contabilidade, para pagar os estudos, no Cacuaco onde vive.
                                                                             

Quem tem nome registado no mundo da música mundial, é Tracy Chapman, que da rua, conseguiu a bolsa para pagar os estudos.

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Khoisan e ovatwas na agricultura e pesca



O crescimento socioeconómico do país inclui as comunidades khoisan e ovatwas, em projectos concretos do plano de desenvolvimento do Governo da província do Cunene: 2012 -2017.

O seu governador, António Didalelwa indicou as associações, cooperativas agrícolas e de pesca, como bom caminho para a sua integração no processo produtivo.

A título de exemplo, os ovatwas estão desde 2013,a produzir vários produtos alimentares para o seu sustento, numa lavra comunitária.

Por outro lado, os Khoisan no que toca a alimentos, valem-se de frutos silvestres, pesca artesanal e caça – por serem nómadas- o que os afecta, por escassez de meios de sobrevivência.

Inserir nos projectos da sociedade, os khoisan e os ovatwas abrange a constatação do Governo, de que se tem dado pouca atenção a estes grupos, sobretudo no que toca as suas condições alimentares e de habitabilidade que são ainda precárias, comparadas com as dos outros grupos de origem bantu.


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Ensino superior sob ajustes


Os cinco instrumentos legais para regular a actividade do Ensino Superior, já estão a ser apreciados no Campus da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, desde segunda-feira - 07.07-.

O Ministério do Ensino Superior em nota, relaciona o surgimento dos anteprojectos de diplomas legais com o facto de a actual legislação no susbsistema de Ensino Superior  não responder as tendências e perspectivas do Executivo.

Panorâmica dos documentos

Sob olhar atento dos participantes, até sexta-feira, estão o anteprojecto de Decreto Presidencial sobre as políticas e medidas para a reforma e a melhoria da gestão e da qualidade dos subsistema de ensino superior 2014-2020.

O documento acima, sublinha o Ensino Superior como factor de desenvolvimento dos cidadãos, dos profissionais, das organizações, das instituições, da sociedade e do Estado angolano.

As normas gerais reguladoras do subsistema de Ensino Superior e as regras sobre a estruturação, organização e seu funcionamento, são focadas pelo anteprojecto de Decreto Presidencial sobre as normas gerais reguladoras do subsistema de Ensino Superior.

Os princípios para a carreira do pessoal docente das instituições do Ensino Superior, constam do anteprojecto de Decreto Presidencial sobre o estatuto da Carreira do Docente do Ensino Superior.

Como a prova pública para provimento nas categorias da carreira do docente do Ensino Superior passa a funcionar, é definida no anteprojecto de Decreto Presidencial sobre o regulamento da prova pública de aptidão pedagógica e científica do docente do Ensino Superior.

A remuneração dos docentes no Ensino Superior, também passa pelo crivo da análise dos participantes, no anteprojecto de Decreto Presidencial sobre o regulamento do estatuto remuneratório do docente do Ensino Superior.

Como se quer o ensino superior

Os cinco documentos que vão regular a actividade do Ensino Superior, vão assegurar a permanente qualidade dos dispositivos educativos, organização, gestão da formação, da investigação científica e da extensão universitária nas instituições do Ensino Superior.


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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Províncias na ilha Filda



O Kénia e o Zimbabwé são os países africanos que se destacam entre os trinta e nove participantes a 31ª edição da Feira Internacional de Luanda, que acontece de 22 a 27 de Julho.

O gestor do evento Francisco Coutinho, destacou que pela primeira vez, estes países participam na feira de forma institucional, com dez empresas cada e que o Zimbabwé consta dos participantes de África que vai ocupar o maior espaço, um total de 108 metros quadrados.

O responsável define a FILDA- Feira Internacional de Luanda, como barómetro da economia de Angola, porque mede o desenvolvimento das empresas no país, as suas políticas, estratégias de mercado e crescimento.

As diversas províncias, precisam de participação agrupada para contrariar a presença isolada que se tem registado até a data.

mice2twins@yahoo.co.uk