Estás a ver
aquele gajo de que te falei no outro dia, amiga? Ele deu em cima da Márcia, e
agora me pôs na mira da sua conhecida colecção de cartadas.
Acredito que
tenha algum problema psicológico, psíquico ou cultural. Então vê lá! Deve ter
aprendido na infância, que a virilidade masculina é medida por uma galeria de
mulheres.
Ante rejeição,
ofendeu-se e fez chantagem, com afirmações de que estava a ser alvo de
grosseria. Quis lá saber!
Fiz-lhe uma
avalanche de perguntas, só para averiguar, o que move um indivíduo destes. Porquê
que a Márcia também não serviu. Ou se havia algum problema no relacionamento
dele.
Qual quê! Envaideceu-se
com a frase, há algum problema em arranjar outra mulher, para além da que se
tem em casa?
A partir do
momento, em que se parece andar a brincar com várias mulheres, como se elas
fossem objectos. Fica a ideia de doença. De algum desequilíbrio, que deve ser
tratado o mais rapidamente possível, para se prevenirem desastres.
O número
exacto de tipos com este comportamento, não se conhece. Nem tão pouco, o de
mulheres que aceita a condição de “outra”. Só os registos de fugas a
paternidade permitem ver que, como canta o Yannick Afroman “alguma coisa não
está bem…não está! Alguma coisa, não está bem…não está!”.
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